Eu vi. Não era segredo para ninguém que nono Alesandro bateu boca com Padre Amedeo, que insistia em querer que os Emílio rezassem do mesmo modo que os Clemente, que tinham lá o seu próprio Reverendo. E aquela de proibir os batuques do terreiro de Sebastiana? Foi a gota. Eu me lembro do velho Alê, com a autoridade de um senhor feudal, com a dignidade de quem leva em si as marcas da intolerância, e jamais suportou cercas e dogmas: "Sobre o meu cadáver, Padre Amedeo! Sobre o meu cadáver! Essa fazenda é minha, e pelo menos nessa gleba de terra, cada um há de andar no caminho da sua própria alma."