segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Dois em um

Dois anos em um: entende agora como o ano não havia começado, e já era maio? Quatro anos em três e meio: a sensação de terminar antes, sem notar que tudo começou com dois anos de antecedência. Cinco anos em oito, com ligeiro intervalo de seis meses para tratar dos comezinhos cotidianos, como por exemplo, o próprio sustento. Noventa e quatro, noventa e seis, noventa e nove... Somas que não batem, sobram e faltam, pela intensidade e pela carência, na possibilidade da maturação necessária, pois não basta entender, é preciso sentir. Sentir o tempo, como quem tenta navegar na ilusão.