domingo, 30 de dezembro de 2012

Roda

Tem centro de luz, e as cores chegam devagar, circulares, algumas dúvidas, poucos raios, e uma doença irritante, como pontinhos escurecidos, que vai se espalhando, sorrateira e visível. É preciso ocupar o espaço, seja com cores, seja com luzes, seja com negrume pontilhado, quase estragando o desenho. São lápis diferentes, alguns molhados com água colorida, para dar efeito, como num filme, como um ensimesmamento didático, reconfortante, quase um colo. Com música, então, é o silêncio ideal, de alma e de vida, como um descanso.