quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Zoios das preguiças

Zói que zoem pequeno, dói que do-in ponto nevrálgico de complexidades regionais. (Por tanto amor, por tanta emoção, a vida se fez assim). Nunca esquecerei os setembros negros, os outubros tenebrosos, os novembros sombrioss, as tardes quentes, os silêncios pesados cortados pelo som precário, monótono, hipnótico do FAET azul. A moça do jarro é linda e feliz. O dedo aponta a própria bochecha, a roupa é folgada e a vida desconfortável. Essa parede azul pastel não me convence. A fachada nova foi pura teimosia, uma afronta ao bom gosto, ao bom senso: quem manda aqui sou eu. O que fazer quando se colhe o que plantou? O que pranteou? Valer-se das orações de última hora? Da Hora do Angelus?