terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Grega

De alma para alma tudo bem. Mas e de cérebro para cérebro? E de boca para ouvido? E de fala para fala? Como conviver com a loucura sem se ferir mais do que o necessário? Voltou no colo da inesperada Athena, proporcionalmente imensa e ironicamente grega. Se tudo na vida tem limites, estes foram designados pela borda casulo do escudo bordado e vivo. Invisível por invisível, sou mais o meu. Criança por criança, sou mais a minha. A exaustão sentida era legítima: era o saco sem fundo, insaciável, infinito da falta primeira de chão. Sem terra, sem eira, sem 'si'. Contigo e sem nada. Haja balão de elogios vazios para assoprar. Haja avião para voar para longe de si. Haja saco para encher. Agora é guerra. Ah, de novo a guerra...